Sem Páginas #82
Título – The Mask of Command
Autor – John Keegan
Edição – Penguin – 1988
Poderá assumir-se como real a análise de case studies e evoluindo dos modelos criados para a extrapolação de significados, símbolos e signos para o comportamento humano. Porque para além de todo o tempo, espaço é a acção que conta. O tempo e espaço apenas definem que está presente e onde. Agora as acções e todo o movimento, actos e decisões que acarretam são criados pela vontade daqueles que partilham o sangue.
Na exploração da distância e no fugir do sangue, criação teórica de uma superior capacidade de direcção dos subordinados encontra-se a substância de todos os desastres. Apenas dominando as variáveis do terreno e impondo uma imagem presente pode o líder aspirar a obter respostas verdadeiras. O resto são comportamentos definidos e incutidos que não correspondem a vontade, apenas condicionamento.
O que fica por dizer é que se o comandante se tem afastado do campo da batalha (do espaço) e trabalha numa dimensão multi-temporal (múltiplas decisões de alcance diferenciado) os Homens que continuam a ocupar esse espaço e esse tempo contínuo que dura o confronto nunca perderam essa aura do Herói. Esses nunca perderam o contacto com o sangue (o seu, dos camaradas e dos inimigos) nunca deixam de ser os verdadeiros heróis.
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