Partida
De partida. Para festejar. Para viajar. Para umas férias merecidas. Antes de se voltar à realidade. Porque quem não ganha o euro-milhões tem de ser assim. Acção-Reacção.
Etiquetas: pipo
Um blogue que acompanha um novo percurso múltiplo de diversas dimensões anónimo, indolor, incolor
De partida. Para festejar. Para viajar. Para umas férias merecidas. Antes de se voltar à realidade. Porque quem não ganha o euro-milhões tem de ser assim. Acção-Reacção.
Etiquetas: pipo
Dia Mau - Ornatos Violeta - O Monstr0 Precisa de Amigos - 1999
Etiquetas: Musica do Dia
O limbo deixou de existir. Em termos canónicos pelo menos. Porque esta semana tem sido um. Fim de semana prolongado, quatro dias de trabalho e férias. A sério e verdadeiras. Então estes dias não têm sido. Ou se calhar têm. Mas atípicos. Mais coisas para fazer do que o normal e uma semana completamente de pantanas. E ainda falta acabar um seminário. Mais ou menos. A expectativa é demasiado grande e o tempo parece que caminha com uma passada maior. Mais grande que vai comendo os meus dias. Céu e Inferno. Noite e Dia. Comboio e Metro. O que será o meio termo? Não a harmonia mas o meio termo. Preciso de um meio termo ou pelo menos um mínimo denominador comum.
Etiquetas: pipo
Foi mágico. Um fim de semana em que correu tudo bem. O álcool fluiu continuamente, os laços tornaram-se mais fortes e as memórias ficaram gravadas. Ao pé disso a entrega envergonhada do campeonato na reboleira não é nada. Mas custou muito a passar; um six-pack de boémia. Porque é destes momentos que somos feitos. De saltar para dentro de água a meio de Abril e tomar o primeiro banho do ano. De comer, dormir, beber, dizer barracadas e acabar em Lisboa de volta á vida real. E acabar tudo com um abraço.
Etiquetas: pipo
Artista - Mind da Gap; Boss AC; Bob Sinclair; Erick Morillo & P. Diddy
Etiquetas: Sem Concerto
... a cruz e o homem. Fica apenas a paixão que ele tinha.
Etiquetas: pipo
Titulo - Couves & Alforrecas
Etiquetas: Sem Páginas
Porque apesar de tudo consigo perceber a substituição que o Paulo Bento fez. Não compreendo é como o Sporting consegue chegar à 30.ª Jornada em segundo lugar sem um verdadeiro número 10. E não vale a pena mascarar essa realidade, temos excelentes alas e bons atacantes, mas falta o pé mágico para fazer aquele passe de morte para os meninos da frente. Porque foi o Mata-Mata mas ainda faltam 12 pontos e a esperança sendo verde é a última a morrer. Porque a dignidade não se compra e o futebol ainda nos consegue surpreender pela positiva.
Etiquetas: pipo
Lá vou eu de partida para mais um jogo decisivo. De partida para um renovado conjunto de ataques de pânico, ansiedade e finalmente cardíacos. Para celebrar a época da Páscoa que se aproxima não vamos ter um B. Paixão a "roubar com o apito" mas gostava mesmo assim de ver uns senhores pendurados como o Jesus para ver se aprendem a não brincar com os sentimentos do povão que ama o jogo. Já estou um bocado farto de teatros em que a tragédia acaba sempre por pender para o mesmo lado.
Etiquetas: pipo
Titulo - The Great Escapers
Etiquetas: Sem Páginas
Mais um número redondo. Mais um dia em que o corpo passou pela máquina da rotina. Em que o mar das ideias é a unica salvação ao mecanicismo trucidante. Mais 24 horas somadas a outras tantas 24 horas. E sinto-me a parar, o movimento está lá mas o atrito é uma força demasiado irresistivel. Ou então não. E tenho que parar de ser queixinhas.
Etiquetas: Centenas
Titulo - A Academia Real da História
Etiquetas: Sem Páginas
American Pie - Don Maclean- American Pie - 1971
Etiquetas: Parelhas Musicais
Às vezes apetecia que a vida fosse como as letras do Tim. Simples, directas e cheia de significado. Esse sentimento existe apenas quando a capacidade do autor em conseguir criar empatia (naquele sentido tipo Petit Prince) com os ouvintes. E sem sombra de dúvida o Tim ocupa para o comum dos mortais esse papel.
O choque de perceber que em 82 tocavam daquela maneira fez-me automaticamente perceber o quão grande eles são. Apesar de nem tudo serem grandes músicas encontra-se nesta gravação de 1982 tudo o que os fez grandes. Inclusivamente o modo como as cassetes perdidas só passado uns bons anos voltam a aparecer à superficie. Para além de tudo existe um confronto óbvio entre duas dimensões; a melodia certeira de certas músicas e a raiva punk-rock que sempre os acompanhou.
Pouco antes de gajos de óculos escuros descobrirem a *F* word e no ano da Europália e do "Ena Pá 2000" com o CCB em pano de fundo, já se sabia que isto ia dar barraca. Primeiro a culpa era do Cavaco e da política de betoneira e auto-estradas mas entretanto passaram-se 14 anos. Continuamos subsidio-dependentes (se estou a trabalhar por alguma razão é) e os anéis continuam a perder brilho. Só apetece gritar "Agarra-me aqui com a mão ". FDP.
Nada é como parece ser, foi com esta música que percebi que os Xutos não eram apenas aquela imagem "romântica" dos quatro da vida airada. Havia outras pessoas, outros contributos igualmente importantes. O saxofone do Gui foi uma importante descoberta. Acima de tudo desmistificar aquela quimera da banda perfeita, imutável e eterna. Mas assim ainda mais valor têm, mais completos e mais se aproximam do conceito verdadeiro de uma Banda.
Porque há fins de semana que ficam na história, nem que seja pela monumental bebedeira e coma alcoólico que se seguiu. Porque é um lugar comum mas os rituais de passagem vão-se alterando mas nunca passam de moda. A inconsciência alcoólica, o coma etílico no Avante seguidos de um memorável concerto de Xutos. Sem nada no estômago e ainda muito álcool no sangue seguiram-se duas horas de adrenalina pura.
Porque receber o ordenado já é raro. Porque receber o ordenado dia 31 é ilegal. Porque receber o ordenado dia 31 depois da hora do almoço é sadismo. Porque se pudessem tinha pago o ordenado dia 31 de Fevereiro.
As colónias de férias e as cantorias em volta das fogueiras. Não conseguir tocar e cantar muito mal. A inadaptação social a aprofundar-se, mas a vingança de conseguir fazer outras coisas. Os equilibrios básicos das relações inter-pares. Ou como os putos conseguem ser mauzinhos, sofrer e apesar de tudo divertirem-se. Como a compartimentação daquelas quinzenas definia realidades estanques em que éramos obrigados a tudo sentir: surpresa, saudades de casa, repulsa dos outros, adequação, integração e saudades daquelas novas pessoas. Duas vezes por ano, 15 mais 15 dias, 10 mais 10 novos companheiros. Rostos que se misturaram.
o regresso do tó da South Africa e um cd na mala. CD duplo de Xutos em promoção numa qualquer loja de pretória ou joanesburgo. Uma das primeiras cópias e a re-descoberta consciente do que foram os xutos num passado que não era o meu. Mas passou a ser, a noção do que era a sua história, as pequenas notas do livrinho. O Kalu a contar no Herman como tinha concebido o último rebento num armário em casa do Tim no Carnaval. Porque não voltou a ser nada como era. Porque a vida é mesmo assim.
Um concerto no Coliseu e uma conclusão simples, toda a gente gosta de Xutos. Cool Hipnoise e Moonspell nunca poderiam ficar bem juntos. Principalmente quando os góticos vão ás casas de banho buscar os rolos de papel higiénico para atirá-lo para o palco, encharcados, talvez a tentar provocar um curto-circuito. Mas não, a harmonia chega com os Xutos, mediadores de uma paz musical. E com uns moches tudo se resolve. Todo contente a deslizar pelo contraplacado nas recém-compradas botas da tropa.
Xutos & Pontapés, hoje apenas isso. E a feliz conclusão que 10 post's não chegam para conseguir englobar tudo o que são os Xutos. Pressuposto base, os Xutos são a única banda portuguesa digna desse qualificativo. Ao longo da carreira foram o único grupo que ganhou uma dimensão multi-geracional verdadeiramente grande. Mesmo nos pontos mais baixos da carreira conseguem produzir duas, três músicas realmente boas. Por isso é tão dificil escolher 10. Porque foram muito mais as canções que fazem parte de mim.