pipo69

Um blogue que acompanha um novo percurso múltiplo de diversas dimensões anónimo, indolor, incolor

quarta-feira, janeiro 11, 2006

A Coisa em Si

A coisa em si, é o mais importante mas o mais dificil de definir. Comecei a ler o Schopenhauer mas tem de ficar para mais tarde. Para outro tempo. Para outro eu.
Contento-me na observação diária dos relativismos que a vida nos impõem. Nos choque mentais que de definem nas fronteiras da convivência e de como raramente (ou quase nunca, dependente da corrente filosófica) se chega à Coisa em si.
A representação tranforma-se no final, no nosso corolário de uma verdade que apreendemos aos soluços, sem tempo definido e ao sabor do acaso, da vontade diria Schopenhauer.
Mas sem vontade somos apenas receptores de acidentais aproximações às sombras mais escuras, por isso quero. Vou querer mais.

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2 Comments:

At 11:18, Blogger Nuno Barros said...

Eu apesar de ter dois pequenos livros de Schopenhauer comecei com o pé errado. Acho que era a Metáfisica do Amor. Embirrei acho que uma certa misogenia nele. Desisti e ficaram na estante. Também ficaram para mais tarde, para outro tempo, para outro eu...

 
At 16:25, Blogger pipo69 said...

Pois eu também comecei com um pequenino de uma série da Penguin.
http://www.penguin.co.uk/nf/Book/BookDisplay/0,,0_0141018941,00.html
Mas precisei de mais.
Creio que essa misogenia dele, será talvez a sua marca de tempo mais profunda. Por marca de tempo quero dizer a característica do pensamento que se encontra mais condicionado pela época em que ele viveu e trabalhou.
Porque de resto, creio que ocupa aquela ponte fundamental entre Kant e Nietzsche. Aquela ponte que creio condiciona de um modo total a filosofia ocidental de século XX.
Mas o meu eu deste tempo presente não quer perder nada do seu pensamento. Daí o adiamento, espero que o teu também seja temporário.
PS - E o "Mundo como Vontade e Representação" foi o livro que o Hitler leu na convalescença do atentado de 1944.

 

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