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Mixtape é um conceito demasiado estanque. Detesto a palavra portuguesa, compilação. Eu não faço compilações, faço mixtapes. Preocupo-me, penso e com o que tenho disponível tento estabelelecer linhas invisíveis. Comunicação quase telepática entre mim e o destinatário.
Mensagens que se querem fazer passar, imagens que se querem criar na mente de outrem. Porque a beleza é ocupar aqueles minutos no ar daquele ser. Entrar pelas orelhas, descer todos os canais auriculares e penetrar em pequenos impulsos elétricos o cérebro que queremos dominar. Levá-lo a reconhecer e identificar-se com as nossas ideias. De luz, de música; da mesma coisa.
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