Sem Páginas #5
Título - A Clockwork Orange
Autor - Anthony Burgess
Edição - Penguin - 2000
Este é daqueles binómios livro-filme que necessariamente tem de ser lido/visto para se perceber meia dúzia de referentes culturais do mundo ocidental. Mas primeiro perceber que afinal a regeneração do último capitulo (o 21 ou antes o 7x3) até á década de 80 era desconhecida dos americanos. Foi a partir desta edição editada que Kubrick realizou o filme e inclusivamente entrando em choque com o autor original.
Os três anos em que a acção decorre descrevem não apenas a evolução de Alex, mas a transformação natural. Não é o condicionamento que o leva a querer crescer é ele mesmo. Depois de tudo o que sofreu e finalmente libertado volta à sua antiga vida, mas a renúncia aos old days nasce de uma vontade, de uma compreensão do mecanismo maior que gira continuamente.
Dificilmente se pode dissociar o discurso final que encerra a narrativa com o Choose Life do Irvine Welsh. Até porque como o próprio Burgess sempre assumiu A Clockwork Orange fala de tudo (mau) de que é acusado mas acaba bem. Porque Alex sabe que vai ter os mesmos problema com o seu filho e assim sucessivamente. E não vale a pena lutar contra isso.
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