Bertrand contra Martin
No seio de todas as grandes discussões está sempre o medo. De perder o contacto com que somos e de ler nos nossos sonhos o nosso fim. De acordar um dia com as mãos manchadas de uma vergonha que não sai. Depois de saber que mesmo cantando que se apaga nunca mais se esquece. Nada está perdido pois o próprio conceito te persegue. Quem estuda o teu dia-a-dia de uma década não apaga e não esquece. Mas também não consegue ler as linhas que estão escritas nos teus cadernos de quotidiano e da vossa imortalidade. Porque a memória não tem cheiro. Apenas luz.
Etiquetas: pipo
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