pipo69

Um blogue que acompanha um novo percurso múltiplo de diversas dimensões anónimo, indolor, incolor

domingo, março 30, 2008

Sem Páginas #63

Título - Rommel in his own words
Autor - Erwin Rommel (ed. John Pimlott)
Edição - Brown Books - 1994



Porque as próprias palavras são sempre a melhor maneira de nos prepetuarmos. Porque dos 34 anos da sua carreira apenas 9 foram passados no terreno. Mas quem se preparou como ele e conseguiu aquele grau de concretização tudo pode, até inscrever o nome na história. Depois reduzido todos aqueles movimentos no deserto, em frança e mesmo nas montanhas entre a itália e a áustria o que sobra são as suas palavras. A auto-justificação em voz alta das vitórias e das derrotas. As soluções á posteriori para todos os males e a certeza que apenas um homem não consegue derrotar o seu destino. Qualquer que ele seja.

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Parelhas Bi-cromáticas

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Parelhas trigésima sexta semana

Juno - Jason Reitman
Slam - Nick Hornby

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quarta-feira, março 19, 2008


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Catenaccio

Como o Sporting esta época, os meus penaltys não estão a correr muito bem. Em frente da baliza, o chuto ainda sai mas a direcção é que não é a correcta. Tenho mesmo que me organizar. Partir para a frente com um jogo balanceado. Fazer boas transições e manter a solidez defensiva. Organizar as movimentações de ataque e não mastigar o jogo. Porque apenas na concretização está o ganho e só com remates se marcam golos. Mais vale falhar muito do que nunca chutar.

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Sem Páginas #62

Título - The Complete Polysyllabic Spree
Autor - Nick Hornby
Edição - 2007 - Penguin

Porque todos os livros são opurtunidades num tempo específico para nos lembrarmos de qualquer coisa. A marca da memória dilui-se nas letras que o compõem, vai-se diluindo conforme avançamos no tempo assim como o sono desconstroi o arranjo gráfico numa noite fria de inverno. Porque todas as letras são iguais mas é a marca, o imprimir na nossa memória que distingue uns dos outros. E depois temos sempre muletas para resgatar essas memórias, uma prateleira poeirenta, um bilhete, um canto dobrado. Mas nunca escrever, porque o livro já diz o suficiente. Nós apenas o temos de saber ler.

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Sem Concerto #15

Artista - Orquestra Metropolitana de Lisboa & Orquestra Académica Metropolitana
Local - CCB
Data - 10 de Março

Porque não tenho capacidade para criticar os andamentos, os momentos, as quebras. Apenas o sentar, o lusco fusco e depois a imersão no som. Aquele som orgânico das centenas de artistas a criarem a beleza de uma orquestra. Porque a piada é mesmo a sincronia entre aquelas entidades todas. O respirar de todos a um ritmo alterado, os olhares a medir o papel e o vizinho do lado, as pausas dos bombos e dos ferrinhos e finalmente a percepção de que uma orquestra é um micro-cosmo da nossa realidade. Multipla nos seus constituintes mas única na nossa harmonia. Assim se justificam as notas falhadas e as palmas finais que todos merecem.

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domingo, março 09, 2008

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Sem Páginas #61

Título - Slam
Autor - Nick Hornby
Edição - Puffin Books - 2007

O livro certo para a semana certa. Porque por debaixo de uma simples narrativa esconde uma brilhante leitura do que é o futuro. Não só o que se espera dele mas também como se constroi. Porque por vezes não se pode fugir a quem somos mas sim saber viver bem com o que fazemos. Depois procurar as respostas que existem e não as soluções perfeitas. Porque apesar de tudo não temos guião escrito a tinta de ferro para seguir. Apenas uma aproximação do que é o norte, de onde partimos e para onde vamos. Apenas levados pelo nosso caminho.

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sábado, março 08, 2008

Divisões e Matrículas

Le département du Rhône (69) est un département français traversé par le fleuve éponyme.

in wikipedia.org

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quinta-feira, março 06, 2008

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Centrifuga

Porque será que não conseguimos colocar-nos dentro de um pequeno tubo sem tampa. Entrar e ficar lá dentro bem apertados. Depois é só ligar o botão e esperar que o supérfulo saia. Apenas se quer aquela força primordial. A vontade de vencer. Tipo plasma com factores de victória.

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Sem Páginas #60

Título - O Português que nos pariu
Autor - Ângela Dutra de Menezes
Edição - 2000

Uma apresentação mitológica dos factos que nos construíram. Os pequenos nadas que no momento certo alteraram para sempre a nossa fórmula. Não mágica mas química, pois a história não se altera por passos mágicos mas pelas insondáveis leis da química humana. A enumeração não encadeada procurando linhas de força, no meio da narrativa, mas sempre procurando aquele acontecimentos que tudo alterou. E depois perceber que o composto é em si o mais importante. Um pouco a constatação que no fim os meios até justificaram o que aconteceu. Porque mais que se queira reescrever o resultado está lá para ser testado.

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Number 69

In March 2005, Q magazine placed "Teen Age Riot" at number 69 in its list of the 100 Greatest Guitar Tracks.

in Wikipedia.org

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Sem Páginas #59

Título - Next
Autor - Michael Crithon
Edição - 2006 - Europa América

Partindo de dentro para fora. Da mais ínfima estrutura celular para o âmago do sentimento humano. E depois o caminho de volta para a estrutura celular. As pequenas redes que nos sustentam no corpo e na sociedade.
E depois começamos a brincar com essas linhas imaginárias, puxar daqui, querer mais daquilo e começamos a fingir ser quem não somos. Queremos ser aquilo que nunca fomos, alterar aquilo que nos mantêm parte de uma família muito grande. E depois falhamos, múltiplos passos em falso para finalmente se atingir aquela pérola de que a nossa imperfeição é que nos faz assim imperfeitos.

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Musica do Dia

Teen Age Riot - Sonic Youth - Daydream Nation - 1988

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