pipo69

Um blogue que acompanha um novo percurso múltiplo de diversas dimensões anónimo, indolor, incolor

quarta-feira, julho 25, 2007

Sem Páginas #42

Título - Warrior Nation, Images of War in British Popular Culture 1850-2000
Autor - Michael Paris
Edição - Reaktion - 2000

Aquele livro que consegue pisar continuamente a linha entre o que constitui a verdadeira cultura popular e os meios de expressão-expansão. A evolução contínua dos meios literários e visuais pelos quais se indocrinaram sucessivas gerações de ingleses. Os modelos comportamentais levados ao extremo do detalhe, na busca de um arquétipo que explique causas. Mas falta um conceito base, o comportamento animal do homem. Aquela pulsão inata que canalizada de um modo muito mal disfarçado levou ao massacre dos inocentes de 1914. Mas o mais preocupante não é o reconhecimento generalizado dos "malefícios" da guerra mas a compreensão que o seu carácter sedutor continua presente.

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Contraditório

"De nuevo, el blanco de los ojos, signo del horror o de la máxima tensión, y las bocas abiertas completamente [...] La boca abierta estaba y está considerada como un tabú en la sociedad y durante mucho tiempo también en la arte, según se dice porque afea la boca. Pero, en realidad, más bien porque detrás de los labios comienza el tracto digestivo, esa parte del hombre que nada aporta al deseo de individualidad que se expresa por ejemplo en retratos, esa parte que tenemos común con los animales. La mirada a la garganta recurda que nuestra actividad intelectual, que es la que nos interesa, dependa de órganos e instintos que no dominamos, sino a merced de los cuales estamos.

Rose-Marie & Rainer Hagen - Goya - Taschen - p. 76.

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terça-feira, julho 24, 2007

De Repente

DJ Shadow @ esplanda de Barceloneta
Freak Power @ café chunga da Aribau
Sam The Kid @ discman da S.

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Descanço do Guerreiro

Porque houve tudo o que se passou. Porque a semana foi de loucos, mesmo de loucos. Mas depois a recompensa do guerreiro. A luz, o graal na forma de uma cidade. Na luz mediterrânea, da geometria de outras boulevardes, de memórias que constroem um espaço. E depois a descoberta das ruas mágicas dos pequenos bairros. Deve ser a necessidade de fugir, de encontrar um camino que me leve aquela luz que se procura por estes lados.

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segunda-feira, julho 16, 2007

Nada a Perder

Chegado o grande momento, o corpo trai a mente. Não há nervoso miudinho que se esconda debaixo das reacções físicas. Os olhos, o suor, a voz tudo se juntou para me trair. Só que nestas coisas da mente ainda se consegue ultrapassar todas as ratoeiras que o corpo nos estende. Focalizando no essencial descobre-se uma essencência específica, aquela Vontade. Aquela vontade de tudo ganhar, de tudo conquistar. Aquela vontade que guiou exércitos e moveu profetas, abriu novos caminhos na terra e descobriu salvações no céu. E por vezes as representações do mundo conseguem igualar a nossa vontade. Entretanto adrenalina continuou a fluir no nosso sangue. Hospedeira de um corpo sem forças exausto pela última caminhada.

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domingo, julho 15, 2007

Noções de Tempos Finais

Era para ser um ano e dois dias. Entretanto a realidade sobrepôs-se aos prazos. Mas não ao sonho que existia. Essa ideia primordial que foi tomando corpo (em dois volumes). E depois são 10 minutos, no máximo 15 para deitar tudo cá para fora. O meu medo não é faltarem as ideias, mas sim transformar aquele turbilhão primordial, platónico num discurso coerente. Isso sim parece-me dificil, agora escrever trezentas páginas não...

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sábado, julho 07, 2007

Musica do Dia (num regresso)

Do the Evolution - Pearl Jam - Yield - 1998

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