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É sempre importante recordar os que ficaram pelo caminho. Estou cada vez mais desperto para essa realidade pessoal. Não o falhanço total, tipo sociopata-degenerado-parasita, mas sim aquela noção de derrota quando tudo poderia correr bem. Pode acontecer individualmente, em grupo ou até a uma civilização. Em termos pessoais cito sem sombra de dúvida a final da taça uefa em 2004. Foi daqueles momente estupidificantes na sua vertente absoluta. Agora gosto de pensar nestes homens e na frustação que deve ter sido ter a super-licença e nunca conseguir fazer um grande prémio. O mais fácil era a piada fálica mas fico-me pela angústia que devem ter sentido.